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Condições inadequadas da estrutura pericial da PC levam MPTO a acionar a Justiça e requerer providências 5ep3s

Em caso de descumprimento das medidas, o MPTO requer a imposição de multa diária no valor de R$ 10 mil

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Com o objetivo de assegurar condições adequadas para o funcionamento do Núcleo de Perícia da Polícia Civil do Tocantins, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) ajuizou Ação Civil Pública com pedido de tutela de urgência contra o Estado do Tocantins e a Secretaria da Segurança Pública (SSP). A ação busca obrigar o poder público a equipar adequadamente os laboratórios forenses e garantir o fornecimento contínuo de insumos essenciais à produção de provas técnicas.

A iniciativa, proposta pelo Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP), teve origem em um Procedimento istrativo instaurado após o recebimento de uma Notícia de Fato encaminhada pelo Juizado Especial da Infância e Juventude de Palmas. O documento relatava a ausência de materiais e equipamentos no setor pericial da Polícia Civil.

Durante a apuração, a própria Superintendência da Polícia Científica reconheceu as deficiências estruturais, como a inoperância de cromatógrafos a gás acoplados a espectrômetros de massa (GC/MS), a ausência de equipamentos modernos para análises complexas e a dependência de soluções paliativas, como o envio de amostras para outros estados.

Na ação, o MPTO requer que o Estado e a SSP adotem, no prazo máximo de 180 dias:

    •    a aquisição e instalação dos equipamentos laboratoriais necessários;
    •    a manutenção ou substituição dos aparelhos inoperantes;
    •    o fornecimento contínuo de insumos e reagentes;
    •    e a apresentação de um plano de estruturação do setor pericial, com cronograma e orçamento.

Para o Ministério Público, a omissão prolongada do Estado representa violação aos princípios constitucionais da eficiência istrativa, da economicidade e do direito à segurança pública, além de comprometer diretamente a qualidade das investigações criminais e a prestação jurisdicional.

A ação é assinada pelos promotores de Justiça Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira e Rafael Pinto Alamy e tramita na Vara da Fazenda Pública de Palmas. Em caso de descumprimento das medidas, o MPTO requer a imposição de multa diária no valor de R$ 10 mil.

(Da do MPTO)

(Foto: Divulgação)

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