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“Chá com sêmen”: nova vítima denuncia professor de canto preso em Luzimangues 5j1hp

Segundo o depoimento da jovem, que na época dos fatos tinha 16 anos, ela era aluna de Hallan e relatou que ele ofereceu, diversas vezes, um líquido que chamava de “chá”, com gosto estranho, persistente e desconfortável

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O caso envolvendo o professor de canto Hallan Richard Morais, preso na última sexta-feira, 25, ganhou novos contornos nesta terça-feira, 29, com a denúncia de uma nova vítima. Uma adolescente de 17 anos compareceu à sede da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (1ª CIPM), em Luzimangues, acompanhada da mãe, para relatar que também foi alvo de uma conduta semelhante à que motivou a prisão do suspeito.

O caso, que já havia causado grande repercussão no distrito de Luzimangues pela gravidade das acusações, agora acende um alerta ainda maior quanto à possibilidade de existência de outras vítimas.

A menor, acompanhada pela mãe, foi recebida pelo tenente-coronel Renato Lisboa, comandante da 1ª CIPM. Após ouvir o relato, o oficial encaminhou mãe e filha à Central de Atendimento à Mulher (CAM), localizada na Casa da Mulher Brasileira, em Palmas, para formalizar a denúncia contra o professor junto a Polícia Civil.

Segundo o depoimento da jovem, que na época dos fatos tinha 16 anos, ela era aluna de Hallan e relatou que ele ofereceu, diversas vezes, um líquido que chamava de “chá”, com gosto estranho, persistente e desconfortável. De acordo com a adolescente, o professor também insistia para que ela fosse filmada enquanto bebia a substância, comportamento que se repetiu em diversas ocasiões.

A jovem afirmou ainda que Hallan dizia que o “chá” era feito de gengibre e que ajudaria na melhora da voz. Ela consumiu a bebida durante o período em que frequentava as aulas, entre agosto e setembro de 2024, e relatou que, na época, não suspeitou de nada.

A denúncia só foi feita agora porque a adolescente reconheceu a situação ao assistir às reportagens sobre a prisão do professor. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da 72ª Delegacia de Polícia de Luzimangues, que busca identificar outras possíveis vítimas e aprofundar a apuração dos fatos.

Hallan Richard Morais foi preso em flagrante por uma equipe da 1ª CIPM na semana ada, após ser surpreendido oferecendo o mesmo “chá” a outra aluna. A prisão causou forte comoção social e provocou uma onda de indignação na comunidade local.

A Polícia reforça a importância de que outras possíveis vítimas se apresentem. O sigilo e a proteção das vítimas são garantidos por lei, e a colaboração da sociedade é essencial para o avanço das investigações.

A Agência Tocantins segue acompanhando o caso e trará novas informações assim que houver novos desdobramentos.

(Com informações da Agência Tocantins)

(Foto: Reprodução – Agência Tocantins)

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