Abandono e descaso 3k694w
“Estamos esquecidos”: moradores do Jardim dos Ipês, em Araguaína, clamam por socorro diante do caos nas ruas 5x5y5p
Buracos e crateras tomam conta das principais vias do bairro, colocando em risco motoristas, pedestres e impedindo o direito de ir e vir; moradores denunciam abandono e cobram providências urgentes
O cenário é de total abandono no setor Jardim dos Ipês, em Araguaína. Ruas tomadas por buracos, crateras profundas, lama e poeira denunciam o descaso com quem vive no bairro. Os moradores, cansados de esperar, agora usam a palavra “socorro” para tentar chamar a atenção do poder público para uma realidade que já se tornou insustentável.
“Estamos esquecidos. A sensação é de que o bairro não faz parte de Araguaína. Ninguém aparece aqui, e quando chove não a nem moto”, relata com revolta o senhor Antônio, um dos moradores mais antigos do setor. “Já caí dentro de buraco com meu veículo. É buraco que você não vê o fundo, e ninguém faz nada”, completa outro morador, visivelmente indignado.
A situação afeta não só a mobilidade, mas também a segurança e a dignidade dos moradores. Ambulâncias e carros de aplicativos evitam entrar no bairro. Comércios têm prejuízos e pais enfrentam dificuldades até para levar os filhos à escola.
Diante das reclamações, nossa equipe procurou a empresa responsável pelo loteamento, que afirmou que a manutenção das vias é de responsabilidade da Prefeitura de Araguaína. A istração municipal foi procurada e enviou a seguinte nota:
NOTA À TV BAND – MANUTENÇÃO DO JARDIM DOS IPÊS
A Prefeitura de Araguaína informa que, com o término do prazo de garantia das vias do Jardim dos Ipês, a responsabilidade pela manutenção das ruas foi transferida para o município em novembro de 2024.
A Secretaria de Infraestrutura já está organizando as operações necessárias para realizar as manutenções das vias. No entanto, obras de tapa-buraco e recapeamento dependem de condições climáticas favoráveis, por isso, os primeiros trabalhos de manutenção estão programados para o período de estiagem, a partir do mês de maio deste ano.
Enquanto a promessa de obras não se concretiza, os moradores seguem convivendo com o barro, a poeira e o medo de acidentes. Eles cobram não apenas respostas, mas ações concretas. Para muitos, a espera já dura tempo demais.
( Por: Rodrigo Magalhães)
